terça-feira, 27 de abril de 2010

NADA

Depois de umt empo sem ver nada, depois de um tempo sem nada fazer, finalmente...






































































Sabemos admirar como um pouco de nada é bonito!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

MINHA VIDA UM POUCO ASSIM






Meus lp's da Cyndi Lauper, Meu pai com meu sobrinho, o Marcão, gostoso do tio dindo, e eu e minha mãe passeando no shopping... Marcas pra dizer quea gente é normal, pra tornar esse blog bem água de áçucar e pessoal, a gente precisa ser mais humano, e isso ajuda, até!

Off line por uns tempos


Pra não perder a conta a gente postas estas bobagens,
uma fotinha, escabrosa! hahaha

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CLARIANA ROSANA , ela sabe!








Depois dois Van Gogs, claros acasos, tudo vai ser permitido pra acontecer como acontece uma floresta sem chuvas, como caminha uma estrela descalça... O cachorro observa as frutas ao mesmo que o gado se mata na estrada... A pastagem consome lentamente a carne ao mesmo que o vazio aumenta as preces.
E ela não sabia de nada, continuava isolada, o seu tudo era carvão e solidão numa folha feita varrida de pedra, com a mesma paisagem pra admirar todas as tardes que caíam de bruços no sorriso deitado... Ela sabia, e no seu negro rabisco... FEIO, TRISTE, e HORRÍVEL contorcionava letras pra abafar as folhas que sobem da mesma árvore que não se mexe... Que não se muda... Que IRRITANTE não sai do mesmo lugar, e faz de circo a alma dela que não sabia nada!


“Motorista atropela três pedestres e um morre em acidente...” “Preço do petróleo registra queda.” “Polícia apreende dois menores com armas e drogas no subúrbio.” “Confira como está o trânsito na Capital.”
É... Você precisa de uma professora pra saber que a vida é boa. Você precisa de um pouco de água e lodo na palma da mãe pra saber que fortalezas também são frágeis. Estilhaçando abstratos as grades confortam com dedos longos a sugar suaves companhias... Clariana... Rosana... Que HORRIPILANTE, AMEDRONTADOR, e MINÚSCULO é seu polegar infame. Não pensas mais que meia dúzia, não vives mais que um gramado queimado, não padeces mais que uma guerra de televisão.

Ela sabia que não sabia de nada. Nada é prece de quem espera o que não conhece. Saber só o que se quer é LIMITAR um tudo que não existe... Ela sabia que o longe dela ficava a poucos metros. O arroz do chão se colhe ainda no altar em frente aos santos pra que nasçam novos amores de raiz e pedra... Ela sabia que Clariana Rosana emana, a MALDADE eram insetos coagulados nas paredes.
O que fazem? Como vivem e morrem as pessoas sem sonhos?
O que muda? O que agrada e move as pessoas sem sonhos?

“Retomadas as buscas a desaparecidos.” “Ação militar libera seqüestrado.” “Perseguição termina com idosa morta e cinco feridos.” “Marido desiste de processar atriz pornô” “Dia de hoje é regido pelo número da espiritualidade.”

INSONHÁVEL é ser INCOMPATÍVEL com uma maquina que nem funciona mais... Qualquer peça substitui os fluidos e correias de carnes e veias... Clariana nem sabe ligar no botão de ‘off’... Rosana decora manuais ULTRAPASSADOS. Ver gente viva é um desejo que ela ainda CONSOME, saber menos de tudo, e alguns pontos crepúsculos do nada faz sua lógica continuar a MODERNISTA dos séculos. E é assim que o universo se completa em duas pegadas, que a via lactea a e todas as marcas de mundo se explora com sapato de nuvens negras. Qual o segredo para olhar para o lado e ver além? Qual o segredo para conseguir de verdade ser alguém?

"Sobe para 48 o numero de mortes no estado." "Viaje pelas florestas com imagens panorâmicas." "Cientista batiza aranha com nome de estrela do rock." "Estudo detecta vírus que pode ser causa de câncer." "Segundo antiga profecia o mundo deve acabar daqui a 24 horas."

Qual o segredo para olhar para o lado e ver além?
O que fazem? Como vivem e morrem as pessoas sem sonhos?

Douglas Tedesco – 9/9/2009.
___________________________________________________________

Pra Morrer dois Minutos!


Pra virar o vento a outro norte... Pra outro norte ser a minha estrada... Pra estrada passar sem dor minhas juras... Pras minhas juras não ultrapassarem as colinas que não conheço... Pra que o que não conheço alvoroce e engrene como máquina, flua e percorra lívido como sangue e carne. Não sei quem ligou pra quem, mas estava ela falando com ele, e ele entendia daquelas coisas, só que era um chato. Havia nascido numa cidade de nada, crescido em menos ainda, e se tornara o resto das duas coisas. Ele era o rei, já que tinha três olhos em terra de cegos, e a maestria dos reis estava do lado dele... Ele tinha a sala dele, tinha o grupo dele, tinha as letras dele, tinha o povo dele, tinha o espaço dele, tinha as oportunidades que eram sob medida e beijo para ele... Eu já tinha avisado a ela que ele era um chato, que se achava o tal e que nada era, mas ela insistia, pois o valor das coisas pra ela, estava em não ter valor algum. As asas enfraqueceram desde o último vendaval... O último vendaval deixara não somente as asas fracas... As asas fracas sapateavam terreiros de orgulho... O orgulho esbarrou em um sorriso, encararam-se... Até que ninguém mais suportou o anoitecer dos olhares. Como mais ninguém sonhava com sua morte, ele fazia arte. Fazia porcarias que chamava de arte, eu insisti, disse que eram ruins, que eram egoístas, que não valiam nada, tinham a voz imberbes e os corpos duros, que faziam mil papeia e todos não passavam de um... Mas ela já estava com ele no telefone, eu a frente espetando um resultado positivo, ela negou afirmativas de positividade e disse qu que eles viriam sim. Mas antes de desligar, citou meu nome, e não que nos odiássemos, nos dávamos bem, muito bem até, mas ele não me queria em oportunidades perfeitas, e eu não o queria em qualquer tipo de oportunidade, nem as horríveis! Os sustos seriam todos iguais dali pra frente... A frente do pavor condensado: um doce suspiro... Condicionando suspiros, pra gritarem na hora correta. Correto era conceito lógico de Lauras e Mauras. Todas as lauras, todas as Mauras, e olha que o mundo nem tem tantas assim. Vieram, me cumprimentaram, chateados até o dedão dos cabelos me olharam nojentamente dos pés a cabeça... Era verdade querido, era mesmo, eu estava ali, bem ali, ali e bem! Eu ajudo-os, mas eles não são aquilo tudo, se acham, se querem e prometem demais, profissionalismo de mentirinha que já provei ser verdade! Será que eles sabem que eu sei? E me vou sem mover um músculo, sem oscilar-me um instante diante do que dizem ser loucura... E sem graça, caminho na procissão de funções e cargos, assistir uma coisa sem pé, orelha ou cabeça que eles dizem ser um espetáculo! Pra acabar sem o silêncio rasgar-me... Pra que o silêncio dance euforias nas minhas gargalhadas cinzentas... Pra que o cinza seja o término e eu nem notar que estava sem estar! Douglas Tedesco – 11.09.2009